O ser humano tem uma enorme dificuldade de lidar com as mudanças pelas quais a vida o apresenta. Quando ocorre uma busca pela mudança, provavelmente a necessidade de melhora é almejada pela pessoa, entretanto quando essa mudança é forçada, se somada a perda, tendemos a sofrer bastante.
É bem evidente que todos nós entendemos como perder, mas não aceitamos. E por mais que possamos dizer que sabemos perder... Não sabemos. O ser humano não sabe. E quando perdemos (que seja uma oportunidade de emprego, a pessoa amada em um término de relacionamento, um parente próximo que possa ter vindo a falecer, entre outros), sentimo-nos como um aleijado que acaba de perder um membro.
É normal e de maneira nenhuma motivo de vergonha se sentir assim. É a ordem natural da vida, somos seres humanos. Perdemos nossa imunidade nos momentos de dores e sofrimento. Nosso humor e astral alterna em inconstantes sensações ao longo de um mesmo dia. Sofrer e se decepcionar é normal. Assim como rever conceitos e valores.
A palavra aleijado assusta né? Pois bem... Ela é a mais válida analogia a ser usada. Quando um aleijado (que seja uma deficiência que ele já nascera ou até mesmo que venha a deter em algum acidente) percebe que terá diversas dificuldades ao longo da vida ele tem duas escolhas e caminhos a seguir: ele pode passar toda a sua vida chorando pela falta do seu membro; reclamando da vida, entrando em um ostracismo de sofrimento; alimentar a "roda gigante" da depressão ou pode simplesmente positivar tudo ao seu redor e perceber que o mundo e a vida é bem maior que apenas existir... É necessário viver.
Positivar os fatos do nosso cotidiano nem sempre é tão fácil convenhamos. É preciso muita força de vontade e reiteração de alguns valores. Que valores? Os mesmos de perceber que está em suas mãos ser feliz todos os dias, que só depende do seu querer ser feliz todos os dias, que ser feliz não é um fardo destinado a poucos, mas uma necessidade de fácil alcance à todos, basta acreditarmos.
Assim como aquele mesmo aleijado que mesmo sem um braço, sabe que ainda tem as duas pernas para se locomover, sabe que ainda possui sua mente aberta para pensar, sabe que seu coração ainda não parou de bater e suas veias não pararam de pulsar... Você deve pensar. Pois tudo pode ser positivado, até mesmo os momentos de dores, quando ensinamentos podem ser tirados, valores podem ser repensados, fundamentos podem ser assimilados... E sorrisos podem ser dados. Não pelo fato de os tê-los, mas por realmente serem a representação do sentimento do seu coração: felicidade de viver.
Onde a alegria e a felicidade são exaltadas como necessidades de um viver, sempre há um Papo Diferente.
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